terça-feira, 17 de janeiro de 2012

carta futura ao bebê (ou carta ao futuro bebê)

Se este blog de fato é, como planejado, algum tipo de carta futura para o bebê, você, filho, pode estranhar o que a mamãe vai dizer a seguir.

A verdade é que eu trabalho e me sustento há um tempo, casei com seu pai há um ano, pagamos aluguel e contas e cuidamos, responsavelmente, de um cachorro e duas gatinhas. Agora, estou grávida, o que provavelmente é o xeque-mate da vida adulta. Na contramão de tudo isso, eu mantenho 80% dos meus hábitos cotidianos, prazeres e traços de personalidade do auge dos 14 anos - ou ao menos é o que eu acho.

Me comprometo (prazerosamente) a tentar guiar a sua vida de maneira exemplar, mesmo estando um pouco incerta quanto à grande questão: Será que eu já cresci? Ou ainda cresço mais?


Aliás, antes que eu me esqueça, aí vai um conselho da mamãe. Queria te dizer que todos os adultos sempre tentaram me convencer a aproveitar os incríveis anos de escola, afinal, segundo os mesmos, a vida no trabalho era duríssima e feita de nostalgia dos anos que se passaram. Mamãe aqui sempre odiou a escola com todas as forças, aprendi o que não queria e não socializei satisfatoriamente.
Por outra via, sempre tive empregos incríveis, lidando com gente legal, na área que escolhi e recebendo dinheiro por isso.
Se você odiar a escola, está tudo bem. Prometo que a vida pode ser boa depois disso. Mas o conselho não era esse e sim: os adultos dificilmente têm razão. ;)

Um comentário:

  1. Por mais que os adultos tenham razão, a experiência é da gente, única, pessoal e tem de ser do nosso jeito. Se você fizer da sua melhor maneira, será sempre o melhor. :) <3

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